É nem tudo na vida é fácil, a cada dia você aprende a dar valor às coisas que tem, ou que bem, mas ou menos tinha. Bem eu me apaixonei acho que pela errada?Acho que sim, porque se fosse o certo eu não estaria escrevendo isso certo?Espero que sim... Não estou dizendo que não ouve bons momentos e muito menos que eu não amei cada um deles, a final eu aproveitei e muito. Infelizmente existe aquela velha frase, nada dura pra sempre, que infelizmente é uma verdade!Eu só queria ter aproveitado mais, ou ao menos dado mais valor, não ter a deixado ir, não era pra ela ir tão cedo!Eu estou sozinho e foi uma coisa que ela prometeu nunca me deixar, não estou dizendo que a culpa é dela, na verdade a culpa eu acho que é minha. Mas tenho uma certeza se eu tivesse direito a um pedido, pedia para poder voltar para o começo...
***
Segunda- feria 04 de fevereiro de 2013
Ally P.O.V
- Oi – gritei atendendo meu
celular que tocava a algum tempo e eu vim achar só agora.
- Perdeu o celular de novo?
- É a vida Mel – falei a
fazendo rir.
- Festa na casa do Evan, quer
vir?
- Que horas?
- Agora, já estou aqui.
- Espera, vou trocar de roupa
e já vou, até.
- Até – joguei o celular em
cima da mesinha de centro que tinha na sala e subi as escadas meio correndo, a
casa do Evan é logo ali então,peguei a primeira roupa que vi em cima da cama e
me vesti,desci as escadas correndo peguei meu celular e sai de casa com as
chaves na mão, moro sozinha então... Tranquei a porta e fui rumo à festa do
Evan.
- Chegando à casa do Evan, é bom a festa
tá decente ok dona Mel?
Digitei a mensagem rindo e
enviei pra Mel as festas que ela me chama não são tão boas.
- Cuidado moça – escutei
alguém gritando e virei minha cabeça olhando pro carro que acabava de se chocar
contra o meu corpo no mesmo instante tudo ficou preto.
[...]
Abri meus olhos devagar e vi
um homem muito bonito olhando pra mim.
- Olha quem acordou – ele
disse sorridente e logo senti alguém me apertando, desviei meus olhos dos
lindos olhos cor de mel do tal homem olhando pra minha mãe que me apertava.
- Mãe? – falei um pouco rouca
– o que a senhora tá fazendo aqui? – perguntei surpresa, minha mãe não mora
comigo na verdade ela mora um pouco longe daqui com o meu padrasto então é
estranho vê-la já que ela só vem aqui se eu hum... Morrer espera eu estou morrendo?
- Soube do acidente e vim te
ver querida.
- Ah – sorri fraco e ela me
apertou mais.
- Ally! – escutei um quase
grito e logo vi a Mel correndo em minha direção.
- Mel... Tá quebrando meus
ossos – murmurei e ela me soltou.
- Desculpa – ela sorriu fraco
– não devia ter te chamado pra aquela festa.
- Ah Mel, sem problemas você
não ia saber que eu ia ser burra o suficiente pra mexer no celular atravessando
a rua – falei rindo pra ver ao menos se quebrava o clima de “quase morte” dali.
- Então eu queria fazer uns
exames agora que ela acordou, será que vocês podem se retirar? – perguntou o
medico bonitinho.
- Ah claro, nós voltamos
depois ok querida?- minha mãe beijou minha testa e saiu do quarto puxando a
Mel,ah que drama é esse eu não morri,senti uma picada forte no meu braço e
olhei pro medico bonitinho enfiando uma agulha no meu braço.
- Ai – reclamei baixo e ele
me olhou sorrindo – ao menos avisava.
- Ah desculpa – ele disse
baixo – sou Justin – ele estendeu a mão e eu sorri fraco apertando.
- Allison – sorri sem mostrar
os dentes e soltei a mão dele – então Justin é estagiário?
- Ah sou sim.
- Cadê seu supervisor?
- Ele foi almoçar.
- Hum... – ele enfim terminou
de pegar todo o meu sangue, mesmo eu não sabendo por que e sorriu fraco saindo
da sala, ele é bonito bem ele é bem bonito.
- Babando o medico bonitinho
é? – disse a Mel me cutucando assim que entrou no quarto.
- Nem começa Mel – sorri
empurrando ela – não sou tarada que nem tu.
- Oh Meu Deus!Você tá bem meu
amor? – escutei um grito e olhei pra porta onde meu pai me olhava todo
descabelado a Mel afastou um pouco e ele correu até mim me abraçando.
- Eu estou bem pai – falei
calma abraçando ele que se separou do abraço e passou os dedos pela minha
bochecha e queixo.
- Tá roxo – ele disse e
beijou minha bochecha ele pegou meus braços e começou a levantá-los a procura e
mais algum machucado – seus cotovelos estão arranhados e – ele levantou um
pouco o lençol – seus joelhos também.
- Pai, um carro bateu em mim
isso é o mínimo que eu posso tá – falei segurando os braços dele, meu pai não é
uma pessoa calma.
- O que você estava fazendo
que não viu esse carro?
- Eu estava mandando uma
mensagem pra Mel.
- Por isso que eu odeio celular,
olha o que fizeram com o meu bebe – ele disse agoniado, ri fraco.
- Pai quem fez isso comigo
fui eu e minha burrice de deixar pra enviar a mensagem só no meio da rua – ri.
- Você tá sentindo alguma
coisa?
- Só um pouco de dor de
cabeça e aqui – botei minha mão um pouco ao lado da barriga.
- É fome, vou buscar alguma
coisa pra você comer.
- Pai... – murmurei e ele me
ignorou.
- Oi Mel – ele disse passando
por ela.
- Sr.Grey – ela sorriu e veio
pra perto de mim assim que meu pai fechou a porta.
- Estranho – ri – nunca o vi
tão preocupado.
- Nem eu, mas também você foi
atropelada querida.
- Não querida o carro bateu
em mim um pouco forte, só isso não sei por que esse drama.
- Não é drama, só nós
preocupamos contigo – sorri e abracei ela é feia,mas é minha.
[...]
Já estava de noite e eu
estava quase dormindo e meus pais estavam sentados numas cadeiras quase
dormindo,bem meu pai estava dormindo minha mãe quase,é meus pais se separaram
quando eu tinha uns 10 anos e hum...eu já tenho 25 então faz um tempinho,eu sei
que eles ainda se gostam é só drama porque meu pai traiu minha mãe faz um
tempão ela já se casou de novo com o Ben e meu pai continua lá,ele ainda hoje
pede desculpas pra minha mãe.
- Sr e Sra Grey? – olhei pra
porta e vi só a cabeça do tal Justin pra dentro do carro.
- Oi? – disse meu pai e eu
tenho certeza que se fosse à outra situação ele ia rir ele sempre ri quando
falam Sr e Sra Grey porque o Grey é do meu pai minha mãe é Foster, mas esquece
né?
- Vocês podem vim rapidinho
aqui fora? – os dois se levantaram e saíram do quarto, tomara que seja minha
alta. Senti meus olhos pesando e a ultima coisa que eu me lembro de ver foi
minha mãe entrando no quarto chorando, apaguei no mesmo instante.
- Bom dia! – disse o tal
Justin assim que me viu abrindo os olhos.
- Bom dia – passei a mão no
rosto tentando me acordar mais.
- Seus pais saíram então
trouxe seu café – ele sorriu com uma bandeja na mão.
- Ah valeu – ele puxou um
negocio pra cima de mim e botou a bandeja em cima,descobriu ela e eu pude ver
as mil coisas que ele botou – Wow é comida demais – falei rindo.
- O que você não quiser pode
deixar não tem problema.
- Justin... – o chamei antes
de ele fechar a porta.
- Oi?
- Come comigo? – ele sorriu
fraco.
- Seria um prazer – ele se
sentou ao meu lado e começamos a comer.
- Serio? – perguntei rindo.
- É sim, eu trago amanha se
quiser – ele disse que tem uma coleção de minis carros.
- Pode trazer, mas acho que
não vou tá aqui amanha.
- Allison – ele disse baixo e
minha mãe abriu a porta.
- Bom dia – ela sorriu
nervosa e o Justin pegou a bandeja saindo do quarto, o que tá acontecendo?
- Bom dia, cadê o papai?
- Foi tomar um banho e comer
alguma coisa.
- Ah...
- Ally eu tenho que te contar
uma coisa – ela disse e se sentou onde antes o Justin estava sentado – ontem
enquanto você ainda estava desacordada fizeram alguns exames em você e – ela
respirou fundo e olhou pro teto,ela quer chorar – eu sinto muito querida – ela
disse deixando as lagrimas descerem.
- Sente pelo o que mãe?
- Você... – ela respirou
fundo e enxugou as lagrimas que ainda caiam – você tá com câncer – e por um
momento tudo parou eu tinha vontade de chorar,mas só não conseguia meu
coração parece que parou por alguns
segundos e a possibilidade de morrer e perder tudo isso veio,perder minha
mãe,meu pai,meus amigos tudo...
- Vai ficar tudo bem ok? –
ela disse me abraçando, como ia ficar tudo bem?Se ela tá chorando desse jeito
provavelmente não, eu queria chorar só não consigo ainda estou paralisada.
Já era noite meus pais tinham
praticamente chorado o dia todo quase agora eles foram embora, mas só porque eu
pedi. Agora eu estou sentada na cama encarando a parede branca do quarto, o dia
todo eu não consegui chorar e muito menos sorrir eu só estava aqui, mas minha
cabeça estava em outro lugar, escutei duas batidas na porta e logo vi a cabeça
do Justin ele sorriu e entrou com uma bandeja na mão.
- Não estou com fome, Justin.
- Claro que tá, sua cara demonstra
fome – ele puxou de novo o negocio e botou a bandeja que tinha um prato com um
pouco de arroz,bife e uma salada – desculpa,foi o máximo que eu pude fazer
aqui.
- Sem problemas eu não estou
com fome.
- Come Ally – ele fez um bico
e eu revirei os olhos pegando o talher – valeu – ignorei ele e comecei a comer
– seus pais já te contaram? – ele perguntou meio receoso.
- Já sim – parei de comer e larguei
o talher – foi isso que contou ontem a noite pra eles não foi?
- Foi – ele suspirou – eu
sinto muito Ally.
- Não precisa – soltei um
sorriso sem mostrar os dentes – eu acho que se eu estou nessa situação é porque
eu fiz alguma coisa errada.
- Ei!Não fala isso, muita
gente passa por isso – suspirei e abaixei a cabeça.
- Eu até poderia chorar e
dizer que eu não quero morrer, mas quem me garante que eu não vou morrer?
- Eu – ele sorriu – eu
garanto.
- Justin – falei como um riso
– você sabe que não pode me garantir isso – eu ri – nós sabemos.
- Não fica pensando nisso
ok?Pode muito bem isso tudo da certo – ele sorriu – amanha vamos fazer
quimioterapia.
- Ah já? – falei passando a
mãos pelos meus cabelos.
- Quanto antes melhor, vamos
ter mais chances de você sair daqui – ele sorriu – agora come – peguei o talher
e voltei a comer enquanto ele me olhava.
- Para.
- Com o que?
- De me olhar – ele riu.
- Só por que eu tenho que ir
falar com o Sr.Benson – ele sorriu deu um beijo na minha testa e saiu do quarto,
larguei o talher e empurrei o negocio onde estava à bandeja e me deitei, que
merda!Eu não quero morrer.
Abri meus olhos lentamente e
os esfreguei na tentativa de me espertar, me sentei na cama e passei a mão
pelos meus cabelos, suspirei ao lembrar que vou perder eles e me levantei indo
até o banheiro que tinha no meu quarto, lavei meu rosto e amarrei meu cabelo em
um rabo de cavalo, enxuguei meu rosto e sai do banheiro no quarto ainda não
tinha ninguém, calcei meu chinelo que estava perto da cama e sai do quarto, quero
explorar. Rodei um pouco o hospital e resolvi ir até a lanchonete que tinha lá
me sentei numa mesa qualquer.
- Aleluia!Te achei – olhei
pra trás e vi o Justin todo vermelho.
- Ah oi – ele se sentou na
minha frente ofegante.
- Eu te procurei por todo o
hospital.
- Não procurou direito –
sorri – estava conhecendo o local – fiz um gesto com a mão e ele riu – ah e
quando eu vou embora daqui ein?
- Sua mãe quer que você fique
aqui.
- Oi?
- Ela disse que não quer te
deixar sozinha em casa, prefere você aqui.
- Ah não, odeio hospitais.
- Eu gosto – ele sorriu.
- Eu não, cheira a doença –
falei e ele respirou fundo.
- Pois oh doença cheirosa-
ele disse me fazendo rir – temos que ir.
- Pra onde?
- Quimio – ele sorriu torto e
eu suspirei.
- Vamos logo – ele se
levantou e me levantou enquanto me puxava pela mão.
[...]
- Não foi tão ruim né? –
perguntou o Justin assim que eu acordei depois de irmos pra quimio.
- Não – sorri fraco – só
estou um pouco tonta.
- É normal, qualquer coisa me
chama viu?
- Tá – sorri e ele saiu do
quarto segundos depois minha mãe estava no quarto.
- Oi querida, você tá bem? –
concordei com a cabeça e ela me olhou preocupada.
- Mãe, eu quero ir pra casa.
- Querida – ela suspirou – eu
sei que você já é adulta e pode tomar suas próprias decisões, mas eu queria que
você ficasse aqui por enquanto, não quero você em casa.
- Mãe, eu não quero ficar
aqui, eu venho na hora de fazer as coisas, mas não quero ficar aqui ocupando
quarto.
- Eu e seu pai sabíamos que
não ia concordar então arrumamos uma casa que fica quase aqui do lado pra você.
- Mãe...
- O Justin disse que pode
ficar indo te ver lá e qualquer coisa o hospital é logo aqui.
- Tá bom mãe.
- Eu vou ficar na sua casa
com seu pai viu?
- Tudo bem – bufei – que dia
eu vou?
- Temos que falar com medico
ainda.
- Fala logo, por favor, eu
quero dormir – me arrumei na cama e logo apaguei.
[...]
- Bom dia – escutei o grito
quase ensurdecedor da Mel.
- Mel?
- Eu mesma, para a sua
alegria – ela sorriu e me abraçou – agora tira essa bunda branca daí e vamos
pra casa.
- Já?
- Já querida, agora toma um
banho que você tá fedendo.
- Eu não acho – escutei a voz
rouca do Justin e olhei pra ele sorrindo – bom dia garotas.
- Bom dia – sorri e me
levantei da cama – vou tomar banho – peguei uma toalha que estava saindo da
mochila do lado cama e entrei no banheiro tomei um banho rápido e enquanto eu
tomava o banho a Mel trouxe a mochila aqui pra dentro,peguei qualquer roupa me
vesti,amarrei meu cabelo em um rabo de cavalo e sai do banheiro.
- Linda como sempre – disse a
Mel me fazendo rir.
- Vamos?Eu já abusei esse
hospital.
- Nem me diga – disse o
Justin sentado no sofá pequeno que tinha no quarto, esse menino não é folgado
demais não?
- Então Justin, vai todo dia
à minha casa?
- Quase toda hora a pedido
dos teus pais.
- São muito protetores, pra
eles eu vou cair morta a qualquer momento – falei rindo e ele me olhou seria –
foi só uma brincadeira gente – arregalei os olhos e ri – agora vamos que eu
quero comer nutella – a Mel riu e pegou a mochila que estava comigo – até
Justin – dei um beijo na bochecha dele que me abraçou.
- Até Ally – sorri e saímos
do quarto, andamos pelo imenso salão que tinha ate a enorme porta de vidro do
hospital saímos do hospital.
- Oh luz do sol – falei
rindo.
- Então onde é a casa?
- Aquela – ela apontou pra
uma casa que dava pra ver pela porta do hospital.
- Vem vamos andando – puxei-a
que estava quase entrando no carro.
- Ah não Ally.
- Vai ficar obesa Mel.
- Deixa! – ri e continuei
puxando ela chegamos à minha nova casa que era pequena e roxa tinha uma sala
pequena e o bom, tinha segundo andar subi as escadas devagar e abri a primeira
porta do enorme corredor dando de cara com um quarto branco com cinza que tinha
uma cama de casal com um cocha branca.
- Uau!Gostei desse quarto – disse
a Mel entrando no quarto.
- Também – olhamos o resto da
casa que era bem bonita, até que eu cansei e nós duas nos jogamos na enorme
cama de casal com um pote de nutella e duas colheres.
- Vamos ficar obesas – ela
gritou e eu ri lambendo minha colher de nutella, a enorme TV estava ligada
passando a serie The Lying Game, então vamos morrer comendo nutella, espera... Sei
que eu não estou reagindo normalmente, mas eu não vou ficar andando triste por
ai sendo que eu posso morrer em dias, meses...
Acordei com o barulho de algo
caindo no chão, abri meus olhos devagar e olhei pra mesinha do lado da cama.
- Desculpa Ally não queria te
acordar – disse a Mel me olhando com os sapatos na mão.
- Sem problemas – me espreguicei
e sorri pra ela.
- O Justin tá lá em baixo, por
isso eu já ia embora.
- Sem se despedir é sua vaca
– me ajoelhei na cama e puxei-a para um abraço – Paul?
- Esse mesmo.
- Tem que se livrar dele, Mel
– me separei dela e me sentei por cima de minhas pernas.
- Eu sei – ela suspirou –
enquanto não, vou indo – ela sorriu – tchau Ally e melhoras.
- Valeu, tchau – acenei e ela
saiu do quarto, suspirei e me joguei na cama, ela tem que se livrar do Paul.
- Pensei que não acordaria
mais – escutei a voz rouca do Justin e abri meus olhos vendo ele parado perto
da porta com as mãos nos bolsos deixando só os polegares de fora.
- Nem eu – ele riu – vem se
sentar aqui logo Justin – ele tirou as mãos dos bolsos e se sentou na ponta da
cama – não mordo ok?
- Achei que sim...
- Então o que faz aqui a essa
hora?
- Terminei lá no hospital e
como não tinha nada pra fazer vim pra cá.
- Oh amor.
- É serio ele existe lá no
fundo do fundo existe – ele riu – então o que a sua amiga tinha?Ela me ligou
pedindo pra eu vir pra cá.
- Ligou?
- Ligou, ela disse que ia
sair urgente e não queria te deixar sozinha.
- Paul – suspirei.
- Quem?
- O namorado da Mel –
suspirei de novo, eu simplesmente odeio o Paul – um completo idiota, mas que
infelizmente aquela idiota ama.
- O que tem de errado com
ele?
- Ele é um revoltado que vive
bebendo e se drogando e quando isso acontece ele da a loca e bate na Mel.
- Como? – ele disse assustado
– como ela conheceu esse idiota?
- Tem dias que ele não bebe
ou se droga e foi em um desses dias que ela conheceu ele, ele até parecia ser
legal ai uma semana se passou e ela descobriu o verdadeiro Paul.
- O que ela ainda faz com
ele?
- Uma coisa ridícula chamada amor,
ele pode ser horrível bater, xingar ela,mas ela ama ele com todas as forças
dela e mesmo se não amasse ele viria atrás dela,uma vez eu tentei tirar ela de
perto dele,mas ele chegou na minha casa e levou ela – suspirei e o Justin me
olhou assustado,abaixei minha cabeça respirando fundo queria poder fazer alguma
coisa,mas da ultima vez que eu me meti nisso,eu acabei com a boca sangrando,um
olho roxo e uma dor enorme no braço.
- Quer comer alguma coisa? –
ele perguntou depois de um tempo calado.
- Pode ser – ele se levantou
e saiu do quarto me joguei deitando na cama e baguncei meus cabelos na
tentativa de tirar a idéia da Mel tá apanhando agora, ele poderia não tá bêbado
e drogado e só a chamado pra conversarem ou namorarem, o começo de middle of
nowhere interrompeu meus pensamentos atendi o celular rapidamente ao ver que
era a Mel.
- Mel?
- Ally!Me ajuda por favor,o
Paul tá descontrolado – ela fungou e eu escutei o grito do Paul ao fundo – eu
tô trancada dentro do banheiro e ele ta batendo na porta,me ajuda por favor.
- Calma Mel, eu já to indo –
desliguei o celular e pulei da cama calçando minha bota marrom com uns detalhes
cor de mel cano médio e muito confortável e peguei o casaco que tinha em cima
da mesa ao lada,já era noite então estava frio.
- Justin! – gritei descendo
as escadas e ele me olhou assustado – temos que ir agora – falei pegando a
chave do carro dele em cima da mesa.
- O que?Pra onde?
- O Paul quer bater na
Mel - falei agoniada e ele continuou
parado – rápido Justin,ela acabou de me ligar – ele se despertou e pegou as
chaves da minha mão passando por mim e saindo de casa,entrei com pressa no carro
– a casa dele é na esquina do shopping – falei rápido e ele deu a partida
apertando o pé no acelerador,a cada vez que chegávamos mais perto da casa dele
meu coração batia mais forte e se ele tivesse feito alguma coisa com ela?Oh meu
Deus!Paramos na frente da casa do Paul e eu pulei do carro caminhei apressada
até a porta,mas o Justin passou por mim e parou na minha frente.
- Fica atrás de mim o tempo
todo ok? – ele disse ofegante e se virou abrindo a porta destrancada, ele
entrou devagar até escutamos um grito alto vindo lá de cima, olhei agoniada pro
Justin e passei por ele indo até as escadas senti a mão dele me puxando.
- Justin!Ele tá batendo nela
– gritei e ele botou a mão na minha boca.
- E se você subir agora ele v
ai bater em você também – ele sussurrou
um pouco alto e me botou atrás dele,subimos as escadas devagar.
- Paul me solta, por favor –
escutei o grito da Mel e o Justin subiu as escadas de pressa assim que chegamos
ao corredor vimos a Mel sentada no chão chorando desesperadamente enquanto o
Paul puxava o cabelo dela tentando fazer ela levantar.
- Solta ela agora – gritou o
Justin e o Paul olhou pra ele.
- O que vocês estão fazendo
aqui? – ele perguntou entre dentes – foi você não foi vadia – ele disse pra Mel
que chorava soluçando e logo em seguida deu um tapa na cara dela.
- Larga ela seu viado – sai
de trás do Justin e gritei indo em direção a ele.
- Ah veio apanhar de novo
foi? – ele disse com um sorriso malicioso no rosto, dei um chute em sua parte
de baixo o fazendo gemer de dor e cair no chão, passei por ele correndo e
cheguei perto da Mel e me agachei perto dela.
- Você tá bem? – escutei um
barulho e vi o Justin e o Paul brigando, merda!Paul era forte, muito forte
comparado ao Justin, ele ia acabar com ele – vai pro carro e fica lá dentro ok?
– falei tentando acalmar a Mel ela concordou se levantou com dificuldade e
passou pelos dois se batendo correndo logo sumiu descendo as escadas olhei pros
dois e vi o Paul em cima do Justin,entrei em um dos quarto e procurei algo
pesado olhei pro lado e vi pendurado em uma parede um taco de beisebol,peguei
ele e corri em direção aos meninos bati ele com força no Paul e ele caiu tonto
pro lado.
- Você tá bem? – ele
concordou com a cabeça e o ajudei a levantar
- Temos que ir antes que ele
acorde – ele me puxou pela mão e eu larguei o taco de beisebol no chão, descemos
as escadas correndo e entramos no carro, escutei um grito e olhei pra porta
vendo o Paul segurando o taco de beisebol na mão, o Justin acelerou o carro e
saímos dali deixando o Paul gritando na porta da casa dele.
- Tá tudo bem? – falei me
virando pra trás e olhando pra Mel encolhida no canto do banco de trás do carro,
ela negou com a cabeça chorando baixo – mas vai ficar – sorri tentando
reconfortar ela.
Chegamos a frente a minha
casa e descemos do carro a Mel continuava encolhida no banco então o Justin
pegou ela no colo a levando pra dentro de casa, ele botou ela deitada na enorme
cama de casal do meu quarto e a embrulhou.
- Vem vamos descer – puxei o
Justin pela mão e fomos descemos fui até a cozinha e botei uma água pra
esquentar no fogão, agora tudo que eu precisava era uma xícara de chá,olhei pro
Justin em pé no canto da cozinha,o olho dele estava um pouco roxo e sua boca
estava um pouco inchada e sangrando,entrei no banheiro que tinha perto da
cozinha e peguei o quite de primeiros socorros – senta – apontei pro banco que
tinha perto do balcão ele me olhou assustado e se sentou,peguei um pouco de
álcool molhado em um algodão e passei em seus ferimentos no rosto ele fez uma
cara de dor.
- Valeu – ele disse baixo
assim que eu terminei de limpar os ferimentos espalhados pelo rosto dele.
- De nada – lavei minhas mãos
e tirei a água de esquentar, botei um pouco em duas xícaras e em seguida botei
o pacotinho mergulhado dentro das xícaras.
- Será que ela vai ficar bem?
– falei depois de um tempo que nós dois estávamos calados, agora estávamos
sentados na minha varanda encarando meu jardim e tomando chá.
- Vai sim, mulheres são
fortes certo?
- Certo... Tomara que ele não
volte sóbrio pedindo perdão e ela aceite.
- Aconteceu isso da outra vez
né?
- Foi e foi completamente
estúpido da parte dela – tomei um gole do meu chá e encolhi minhas pernas as
abraçando.
- Se ele vim eu bato nele –
ele disse e eu ri.
- Você é fraco comparado ao Paul,
Justin.
- Vou malhar mais essa semana
ai quando ele vim eu vou tá preparado – ele sorriu.
- Pois tá bom.
- Ally, eu tenho que ir – ele
disse se levantando – ainda tenho que passar na casa da minha mãe – ele deu um
beijo no meu rosto.
- Ah ok...
- Amanha bem cedo no hospital
ok?Quero te ver boa logo ai nós dois vamos bater no Paul – ri fraco – tchau
Ally – ele deu outro beijo demorado na minha bochecha.
- Tchau Justin – ele acenou e
entrou no carro dando a partida rapidamente.
Um mês depois
Bem um mês e sim já começamos
a quimioterapia e eu já estou careca e vivo vomitando, mas to tentando agüentar
ao máximo pelos meus pais, se eu desistir eles desistem comigo e eu não quero isso,
agora eu estou ficando no hospital mesmo, a pedido da minha mãe.
- Bom dia flor do dia – olhei
pra porta e sorri fraco pro Justin que entrava com uma bandeja na mão, ele
disse que ia malhar e bom ele malhou e tá bem forte.
- Bom dia – falei com a voz
fraca e ele me olhou triste.
- Aqui seu café – ele puxou o
negocio onde botam a bandeja em cima e eu me ajeitei na cama para comer – tá
melhor?
- Só um pouco tonta – sorri fraco,
na verdade minha cabeça estava doendo, mas é coisa pouca então não vou irritar
ele com isso.
- Daqui a pouco melhora – ele
sorriu e se sentou do meu lado da cama, nesse mês eu e o Justin ficamos bem amigos,
o medico que o supervisiona vem aqui uma vez por dia já que o Justin passou a
trabalhar aqui, rápido não?
- Então o que conta senhor
Justin? – perguntei comendo um pedaço do meu sanduíche.
- Nadinha, queria falar com a
sua mãe – ele disse pegando uma uva e comendo.
- Pra que? – ele me olhou por
alguns segundos e suspirou.
- Não quero te irritar com
isso logo cedo.
- Fala Justin.
- A - ele respirou fundo – a
quimio não tá mais dando resultado – ele disse rápido e eu parei de comer meu
sanduíche e o botei na bandeja de novo.
- Como?
- No começo do mês estava
dando uns resultados, mas agora parou de vez – ele suspirou – eu sinto muito, Ally
– e por um segundo tudo parou, eu ainda tinha esperança de poder melhorar é
assim que a maioria das pessoas melhoram né?Com a quimioterapia, mas agora nem
isso tá funcionando então...
- Você... Precisa falar com a
minha mãe – falei meio gaguejando.
- Vai ficar tudo bem – ele
disse e beijou minha testa – eu vou ligar pra ela ok? – ele sorriu e saiu do
quarto,o que minha mãe vai pensar quando isso acontecer?Levantei-me com um
pouco de dificuldade e fui para o banheiro vomitando o meu sanduíche, merda!
- Ally? – escutei a voz da
minha mãe e lavei meu rosto saindo do banheiro.
- Oi mãe – falei calma e ela
me olhou com os olhos marejados e me abraçou.
- Oh querida – ela disse
chorando mais.
- Mãe, eu vou ficar bem –
sorri tentando acalmá-la.
- Sra.Grey? – escutei a voz
do Sr.Gibson o tal supervisor do Justin.
- Oi? – disse minha mãe
enxugando as lagrimas.
- A senhora poderia me
acompanhar?
- Claro – ela deu um beijo na
minha testa e saiu do quarto, segundos depois o Justin apareceu no quarto e me
olhou sorrindo.
- Oi
- Oi...
- Quer dá um passeio? – ele
olhou pra mim estendendo a mão, sorri fraco e me levantei segurando na mão dele.
- O que o Sr.Gibson queria
com a minha mãe? – perguntei enquanto andávamos pelo enorme jardim do hospital.
- Já que a quimio não tá
funcionando com você, nós vamos tentar uma nova forma de diminuir o câncer com
você.
- E isso é seguro? –
perguntei me sentando no banco branco que tinha perto de uma arvore enorme.
- É, mas não sabemos se vai
dar certo com você.
- E como é isso?
- São doses de injeções –
olhei pra ele com uma cara de dor e ele riu.
- Podemos tentar certo?
- Certo – ele sorriu e beijou
minha testa – você vai melhorar princesa – sorri e ele beijou o topo da minha cabeça,
será?Será que eu vou melhorar? – daqui a algum tempo quando você tiver boa, nós
vamos jantar juntos.
- Então não gosta de mim
doente é Bieber?
- Não foi isso que eu quis dizer,
eu... – sorri e o puxei pelo jaleco e colei nossos lábios dando um selinho
demorado nele.
- Eu entendi Justin – sorri e
me levantei entrando de volta no hospital.
- Ei! – ele meio que gritou
vindo correndo pro meu lado – você vai poder sair do hospital e ficar em casa.
- Vou? – perguntei com um
sorriso no rosto.
- Vai.
- Então você vai me levar pra
passear né?
- Não era só quando você
ficar boa?
- E se eu não ficar?Você
nunca vai me levar pra passear, então vamos hoje à noite.
- Você vai ficar boa – ele
sorriu e beijou minha testa.
- Então... Vamos? – escutei a
voz da Mel que vinha em minha direção.
- Vamos... Até mais tarde
Justin.
- Então qual é a do selinho e
tchau? – perguntou a Mel quando nós já estávamos andando até minha casa.
- Ah eu gosto dele – sorri
ficando vermelha.
- É você gosta dele – ela
sorriu.
- Ele é um fofo comigo, vamos
sair hoje.
- Ah vão?
- Vamos, ele não é lindo?
- Até demais pra você, feia –
ela riu e eu dei um tapa nela – serio Ally,vocês ficam lindos juntos – ela
sorriu.
- Eu sei – dei um gritinho e
nós rimos – o que ele fez comigo Mel?
- Não sei, só se que você deu
um gritinho – rimos – vamos começar a escolher uma roupa pra você – ela disse
abrindo a porta da minha casa.
- Você vai escolher?
- É!Para o melhor – rimos e
subimos as escadas correndo.
~”~
- Ally, ele chegou – a Mel
disse sorrindo entrando no meu quarto.
- Como eu estou? – fiz uma
pose com a mão na cintura mostrando minha roupa.
- Linda como sempre – ela
sorriu.
- Isso tá legal com essa
roupa? – perguntei apontando pro negocio na minha cabeça.
- Tá ótimo, tá frio mesmo, agora
desce logo – ri e peguei minha bolsa, desci as escadas meio de dois em dois degraus
e cheguei à sala.
- Oi – sorri e ele se virou
no sofá e me olhou com os olhos arregalados – tá tão ruim assim?
- Você tá linda, pandinha –
sorri e ele se levantou vindo em minha direção – então qual é a do panda?
- Gosto de pandas – ele riu e
beijou a ponta do meu nariz.
- Vamos então senhora panda?
– ele estendeu a mão e eu sorri segurando nela – então aonde vamos?
- Não sei, aonde quer ir?
- Tem um parque aqui perto.
- Parque?
- É não gosta de parques?
- Eu nunca fui a um pra
gostar ou não – ele parou de andar e me olhou com a boca aberta.
- Você nunca foi a um parque?
- Não – falei como quem não
quer nada e ele riu.
- Pois vai agora – ele puxou
minha mão e saímos correndo em direção ao parque que tinha no outro quarteirão.
- Nossa! – falei olhando pro
parque todo iluminado.
- Vem, temos muitos
brinquedos pra ir – ri e ele continuou puxando minha mão paramos em um balcão
que tinha ali e o Justin comprou vários tickets.
- Isso tudo?
- Sim – ele sorriu e pegou
minha mão a puxando de novo, paramos em frente à roda gigante e ele entregou
dois tickets para um homem que tinha na frente e me puxou pra cabine se
sentando de frente pra mim – já foi em uma roda gigante?
- Não...
- Cara, como era tua
infância? – ele perguntou indignado me fazendo rir.
- Morava muito longe de
parques e toda vez que vinha um eu ficava doente.
- Tem maus relacionamentos
com parques, dona panda.
- É – falei rindo e a roda
gigante começou a andar – Wow! – falei me segurando na barra que tinha ao lado,
o Justin riu e se sentou do meu lado e segurou minha mão.
- Melhor?
- Sim – ele sorriu e botou a
mão lentamente no meu rosto, logo seu rosto de aproximou do meu lentamente e
ele colou nossos lábios, senti sua língua invadindo minha boca e dando inicio a
um beijo lento e de repente todo aquele medo da roda gigante desapareceu,eu
simplesmente me sentia segura assim nos braços dele.
- Você beija bem, dona panda
– ele sorriu e me deu um selinho rápido, a roda gigante parou e nós descemos –
onde agora?
- Você que é o especialista
em parques – ele riu e me puxou pra montanha russa – Wow!Não acho que seja uma
boa idéia.
- Por quê?
- Eu comi em casa e eu ando
meio enjoada então, não – ele me olhou com os olhos espremidos.
- Tá vou deixar passar essa, mas
só por isso você vai ter que ir à casa mal assombrada – ele me puxou pela mão
até um castelo cheio de teias de aranha com um enorme porta na frente,ele riu e
me puxou pra entrar na casa entramos devagar e deixamos a porta aberta,andamos
devagar tentando entender a casa e a porta fechou de uma vez dei um pulo de
susto e o Justin sorriu.
- Medrosa – a casa estava
completamente escura eu só escutava a voz do Justin, escutei um barulho e
apertei a mão do Justin me aproximando dele, de repente uma luz verde iluminou
a casa e o Justin me puxou pra um corredor da casa, as teias de aranha estavam
espalhadas por todo o corredor.
- Aaah – gritei assim que uma
mulher parecendo um zumbi apareceu do nada e veio em nossa direção, rimos e
fomos correndo até a escada enorme que tinha no meio da sala, chegamos a lá em
cima e agora a luz era vermelha e do nada um homem com uma faca correu em nossa
direção, o Justin riu e me puxou pra um quarto riamos que nem retardados até
percebermos que tinha alguém em uma cadeira de balanço dentro do quarto, continuamos
encarando a pessoa na cadeira de balanço até que os olhos da pessoa se
acenderam ficando vermelhos,saímos do quarto e desviamos do homem com a faca e
corremos descendo as escadas,corremos até a cozinha da casa ainda rindo,olhamos
pra baixo e vimos uma boneca com os olhos vermelhos com uma faca na mão vindo
em nossa direção,gritei o Justin riu abrimos a porta ao nosso lado que dava em
um armário escuro e apertado.
- Com medo?
- Um pouco – ele sorriu e se
aproximou de mim e antes que nossos lábios pudessem colar um no outro algo se
moveu atrás de nós e olhos vermelhos apareceram, gritamos e saímos do armário correndo,
o Justin segurava minha mão enquanto corríamos em direção a porta de entrada, saímos
enfim de volta ao parque rindo.
- Foi divertido – ele disse rindo
e ofegante.
- Foi traumatizante – rimos.
- Vem vamos comer pipoca – segui-o
até o palhaço vendendo pipoca.
- Você compra sozinho – me
afastei um pouco.
- Por quê?Você tá bem?
- Só não gosto daquele
palhaço – ele me olhou por alguns segundos prendendo o riso e depois soltou uma
gargalhada alta.
- Você tem medo de palhaços?
– ele disse alto e percebi algumas pessoas olharem pra nós dois.
- Fala um pouco mais alto que
o Obama não escutou direito – ele riu.
- Serio?
- Não é medo, só não gosto.
- Medo.
- Ah vai logo comprar nossas
pipocas – o empurrei e ele foi rindo pra
perto da barraca do palhaço,escutei meu celular tocar e o tirei rapidamente da
bolsa.
- Alô?
- Ally, onde você tá querida?
- No parque com o Justin, por
quê?
- Vim na sua casa e ninguém
atendeu.
- Ah desculpa mãe, não sabia
que a senhora ia ai.
- Sem problemas, é que o
Sr.Gibson chamou a gente no hospital e eu queria levar você.
- É algo serio?
- Ele só pediu pra nós irmos.
- Ah mãe, eu nunca fui a um
parque antes – fiz uma voz manhosa e ela riu fraco.
- Eu vou lá sozinha, se for
algo serio eu te ligo e você vem ok? – o Justin voltou com um pacotão de pipoca
na mão e sentou do meu lado.
- Ok, tchau.
- Tchau querida, te amo.
- Também te amo mãe – sorri e
desliguei o celular o guardando na bolsa.
- Algum problema? – ele
perguntou me oferecendo um pouco de pipoca.
- Não nenhum – sorri e peguei
um pouco de pipoca do pacote – e não é que a pipoca do palhaço é boa.
- Palhaços são legais.
- Não, eles não são.
- São sim, olha eles são
engraçados – ele apontou pro palhaço brincando com uma meninazinha.
- Palhaço parece pedofelo.
- Preconceito com o palhaço, Ally.
- Não é preconceito é não
gostar do palhaço pedofelo – ele riu.
- Você é muito besta, Ally –
rimos.
- Vamos onde agora? –
perguntei assim que terminamos nossa pipoca.
- Que tal aquilo? – ele
apontou para umas barracas de jogos que tinham por ali.
- Pra mim tá ótimo,contanto
que você me dê um panda – ele riu e se levantou.
- Então vamos atrás de um
panda – ele estendeu a mão pra mim e me puxou pra uma barraca das varias
barracas.
- GANHEI! – ele gritou assim
que acertou a quinta argola.
- O que vai querer? – disse o
homem sem animação que mascava um chiclete.
- Panda – o homem pegou o
panda enorme que tinha pendurado na barraca – valeu – ele pegou o panda da mão
do homem – pega teu panda – ele me entregou o panda e eu ri apertando o panda.
- Valeu – sorri ainda
apertando o panda – agora ganhe um bola pra mim,Biebs – gritei e ele riu,fomos
até uma barraca cheia de bolas coloridas.
- O que eu preciso fazer? – o
Justin perguntou pro homem da barraca.
- Acertar os balões com os
dardos – o Justin entregou um dos tickets de barraca pra o homem e pegou cinco
dardos.
- GANHEI! – ele gritou assim
que acertou o ultimo dos cinco balões.
- BOLA – gritei e rimos –
Roxa – apontei pra bola roxa e o homem jogou em minha direção,mas com a minha
deficiência básica,a bola passou direto – deixa que eu pego.
- Ah antes – o Justin me
chamou quando eu já estava um pouquinho longe dele,se aproximou de mim botou a
mão na minha cintura colando nossos corpos e beijou meus lábios em um beijo
intenso – você é demais – ele sorriu.
- Senhora Grey – disse o medico apontando pra
cadeira,pedindo pra velha mulher se sentar.
- Então senhor Gibson...
- Cadê a senhorita Allison? – perguntou o medico
nervoso.
- Ela não pode vir,então me mandou é algo grave?
Esse homem da barraca tem
força,a bola atravessou a rua,botei meu pé na rua e escutei meu celular tocar,o
atendi sem olhar.
- Ally! – minha mãe gritou.
- Mãe, aconteceu alguma coisa?
– e antes que eu pudesse responder virei minha cabeça vendo um clarão.
- Nada pode ser feito, senhora Grey ela só tem poucos
dias de vida.
E de repente tudo ficou preto.
~*~
Eu poderia dizer que aquilo foi só mais um susto e ela
tá bem, poderia dizer que o Senhor Gibson cometeu um erro quando analisou o
estado dela e que tudo ficou bem e nesse instante ela ta dormindo do meu lado, eu
poderia sim, eu poderia, mas eu estaria mentindo. E como eu disse no inicio nada
dura pra sempre e infelizmente meu sempre foi muito curto, eu queria mais
queria mais dela queria ela... Oh Ally como eu queria ela aqui ao meu lado
sorrindo com sua toca de panda. Naquele dia quando eu escutei um barulho alto e
me virei a vendo cair no chão distante daquele carro meu coração se quebrou e
eu simplesmente corri até ela,sim eu tinha esperança de por minha mão em seu
pulso e ele estar batendo normalmente,mas não infelizmente não estava ela
estava lá linda como sempre pálida,apagada se eu pudesse escolher...Se eu
pudesse trocar de lugar com ela,minha pequena dona panda.Queria poder levar ela
em mais parques,ver ela me olhar do jeito que só ela sabe e sorrir,oh seu
sorriso,toda vez que ela sorri eu sorriu,o seu lindo e contagiante
sorriso,quando poderei ver ele de novo?Bem eu queria poder dizer que nós
casamos, tivemos filhos e ela tá mais saudável do que nunca, não duvide do
quanto eu queria dizer isso, do quanto eu queria abraçá-la e dizer que tudo vai
ficar bem e que eu a amo, sim eu queria dizer isso.Mas bem,não podemos ter tudo
que queremos,eu só tenho uma certeza,se eu tivesse direito a um pedido esse
seria poder voltar para o começo.
AAAAAAAAAH FLOOOOOOOR QUE PERFEITO VEEY, AIIN VOU XORAR =( MAAN ESSA IB FOI ÓTIMA, CARA DEVIIA SER UM FINAL FELIZ, N DEVIA TERMINAR ASSIM =( SUA JEGA 'RUNNN HAI AI MINA MÁ, VOU LÁ CONSOLAR ELE, E ELE VAI SE APAIXONAR POR MIM A PRIMEIRA VISTA U_U AGENTE VAI SE CASAR E TER 2 FILHOS XAMADOS JEFFERSON E JULIE (KKKKKKKKKK ~ da licença que meus filhos do futuro vão se xamar assim 'run ~ n qe eu queira pensar em filhos tão cedo mas já planejei logo LOL) SOU DE MAIS MAAN... MAS VEEY SÉRIO GOSTEII BASTANTE DESSA IB HEHE' PARABÉNS !! KISSES @Jaii_JDB
ResponderExcluirPrimeira a comentar \õ/ ~rebola~ U_U tah pareyy 'kk
ExcluirMano, que perfeito... To quase chorando aqui.
ResponderExcluirChorei. Que perfeito.
ResponderExcluirTa, não gostei da última parte :'( Chorar não é legal okay? I don't like cry. Mas ficou muito boa ♥ Como todas as outras bjs! @Jeen_Pqp
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